De acordo com o The New York Times, a empresa canadense de biotecnologia Okanagan Special Fruits desenvolveu uma maçã que não fica marrom depois de ser cortada ou de levar alguma pancada. A empresa criou frutas que contam com um gene sintético que reduz a produção da enzima responsável por deixá-las escuras, a polifenol oxidase.
A novidade, segundo os canadenses, tem como objetivo aumentar o volume de vendas de maçãs, tanto junto ao mercado varejista como ao consumidor final, afinal, as frutas são capazes de manter a aparência saborosa por mais tempo, oferecendo mais possibilidades de comercialização. Você acha que a ideia é boa? Aparentemente, muita gente discorda.
Bonitas por mais tempo e igualmente saudáveis
Segundo a publicação, os produtores não temem que essas maçãs façam mal à saúde (elas não fazem), mas sim que a ideia de que tenham sido geneticamente modificadas deturpe a imagem de alimento saudável e natural que sempre foi relacionada a essas frutas.
Assim, na verdade, a discussão gira em torno do fato de que a engenharia genética foi empregada, neste caso, para transformar uma fruta em um produto industrializado, que pode ser vendido dentro de uma embalagem plástica, cortadinho e pronto para o consumo.
Maçãs industrializadas
Não é de hoje que a indústria de alimentos processados realiza modificações genéticas em seus produtos. Entretanto, caso receba aprovação, a tal maçã passaria a ser uma das primeiras frutas geneticamente modificadas a chegar diretamente à mesa dos consumidores.
O tema continua em discussão, e ninguém sabe ao certo se a ideia será aprovada ou não. Caso a aprovação ocorra, é provável que muitos outros produtos sigam o exemplo. E você, leitor, o que acha disso? Você levaria para casa uma fruta geneticamente modificada?
Fontes: The New York Times e Okanagan Special Fruits
Nenhum comentário:
Postar um comentário